“Essa exposição representa um entendimento e uma compreensão do que eu faço, dessa vida que se mistura com o trabalho de forma amorosa. É um resultado material, mas ao mesmo tempo subjetivo, que me faz ver a dimensão desses mais de 10 anos atuando com comunicação e cultura popular. Começo a entender a importância disso para os mestres e mestras, para os brincantes e para as pessoas que, muitas vezes, descobrem a cultura popular através do nosso trabalho. Para os grupos e mestres brincantes, deixo uma memória afetiva e objetiva também, já que as fotos podem ser usadas em seus portfólios. Para mim, deixo significado de vida.”

— Davi Mello —

Terra de São Saruê

Carroça de Mamulengos

Foto: Davi Mello, 2017

Do Cerrado ao Cariri
Arte e vida estradeira
Carroça de Mamulengos
Segue abrindo brincadeira
Em família e devoção
À cultura brasileira

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Com mais de 40 anos de estrada, a Carroça de Mamulengos é uma trupe de formação familiar. Foi criada em Brasília, no ano de 1977, pelo brincante goiano Carlos Gomide, tomando corpo a partir do seu encontro com a brincante Schirley França. De origem itinerante, a Carroça é composta por brincantes, atores, músicos, bonequeiros, contadores de histórias e palhaços de uma mesma família, que já se estende à sua terceira geração. Pai, mãe, filhos, netas, noras e genros vivem o desenvolvimento de uma arte inspirada na cultura brasileira, levando aos palcos diversas montagens teatrais que sempre nos trazem a lembrança de um país rico, profundo e alegre. Das estradas, atualmente a companhia faz paragem no Cariri cearense.

Chico Simões

Foto: Davi Mello, 2021

Com heranças do Nordeste
Em Taguatinga fundou
Mamulengo Presepada
Que pelo mundo rodou
Hoje é mestre que ensina
A arte que lhe formou

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Brincante fundador do grupo Mamulengo Presepada. Chico Simões se encantou pelos bonecos nos anos 80, quando viajou pelo Nordeste com Carlinhos Babau (Carroça de Mamulengos). Lá, conviveu com os mestres Chico de Daniel (RN), Joaquim do Babau (PB), Solón, Zé Lopes e Zé de Vina (PE). De aprendiz a mestre, iniciou diversos brincantes da nova geração do Distrito Federal. Brinca também com o palhaço Mateus Caramelada da Lelé Bicuda e é idealizador do Ponto de Cultura Invenção Brasileira (Taguatinga-DF), da Vila Mamulengo (Olhos D’água-GO) e do Festival Bonecos de Todo Mundo. Diz que não é escritor, “mas de tanto ouvir, contar e fazer parte das histórias, tomou vontade de escrevê-las”, lançando o livro ‘Arte e Manha do Mamulengo’ (2020).

Tetê Alcândida

Foto: Davi Mello, 2019

Brincante e sapateira
Artesã de tanta gente
Bonequeira do Cerrado
Plantadeira de sementes
Abridora de caminhos
Feitos coletivamente

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Tetê Alcândida é bonequeira, brincante, contadora de histórias e educadora popular. Nascida em família cigana no município de Novo Brasil (GO), é filha de pai palhaço de Folia de Reis e neta de rezadeira artesã. Chegou em Brasília aos 17 anos, trazendo todo o seu universo encantado de pé no chão, onde inventava bonecos e brinquedos usando cabaça e pano. Desde 1990, realiza trabalhos de cenografia e figurino para diversos grupos culturais do DF. Primorosa na feitura de bonecos gigantes, é fundadora do Bloco Carnavalesco Mamãe Taguá e mestra referência para as novas gerações de brincantes do DF, como a coletiva cultural Casa Moringa. Atualmente, coordena a ocupação cultural Batalhão das Artes, em Taguatinga (DF).

Mamulengo Sem Fronteiras

Foto: Davi Mello, 2019

Com a benção dos encantados
No Cerrado e além-mar
Sem Fronteiras apresenta
Bastião e Baltazar
Um boizinho e um pavão
Que nos levam a viajar

versos de Keyane Dias

Saiba mais

A família Mamulengo Sem Fronteiras se uniu para brincar em 1996. Coordenado por Walter Cedro, o grupo recebeu a herança do Teatro de Boneco Popular do Nordeste das mãos de Chico Simões (Mamulengo Presepada), em Taguatinga (DF). São mais de 25 anos de pesquisa sobre a tradição das brincadeiras populares em interação a novas formas de fazer mamulengo. Hoje, o grupo compartilha suas experiências e estudos em apresentações, oficinas e diversos festivais no Brasil, Europa e América do Sul. Por trás e na frente das toldas, o Sem Fronteiras segue sempre encantando crianças e adultos com espetáculos de teatro de bonecos e outras técnicas. É formado pelo bonequeiro Walter Cedro e os músicos e brincantes Wagner Nascimento, Bião Cedro, Keijin Rocha e Mirella Dias.

Mamulengo Fuzuê

Foto: Davi Mello, 2016

Esse Fuzuê brincante
Abre a tolda pra contar
Histórias com os bonecos
Do teatro popular
Bendizido pelos mestres
Faz arte pra transformar

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Brincadeira aprendida com as tradições, palhaço na rua, boneco na tolda, teatro popular que celebra a arte para despertar a transformação. O Mamulengo Fuzuê nasceu no Ponto de Cultura Invenção Brasileira, em Taguatinga (DF). Era ano de 2007 quando o brincante Thiago Francisco foi iniciado pelos bonequeiros Chico Simões (Mamulengo Presepada) e Walter Cedro (Mamulengo Sem Fronteiras). Desde sua origem, o cortejo dessa família segue Brasil adentro e mundo afora, firmado na memória e identidade, na celebração da vida e na convivência com mestres e mestras de várias regiões do Brasil. É brincado pelo bonequeiro Thiago Francisco e pelos músicos e brincantes Rene Bonfim, Maísa Arantes, Gilson Alencar, Layza Almeida e Inácio Francisco.

Vereda dos Mamulengos

Foto: Davi Mello, 2022

No cabelo da mineira
“Corre água e nasce flor”
Vereda dos Mamulengos
Fala da luta e do amor
Desse povo que só colhe
Porque planta onde for

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Criado pela bonequeira Fabíola Resende, em Taguatinga, Vereda dos Mamulengos conta a história de uma família de agricultores. Onde eles chegam, estão dispostos a plantar sementes e alegria, superando surpresas naturais e peripécias humanas. Entre brincadeiras e confusões cotidianas, Conceição e Benedito transformam desafios em vida, caminhando entre veredas e interiores do Brasil. Um espetáculo da Casa Moringa, coletiva cultural formada por artistas brincantes do Distrito Federal, que há mais de 10 anos segue parindo projetos em diálogo com a tradição, a contemporaneidade e a diversidade de gênero na cultura popular.

Terra de São Saruê

Carroça de Mamulengos

Foto: Davi Mello, 2017

Do Cerrado ao Cariri
Arte e vida estradeira
Carroça de Mamulengos
Segue abrindo brincadeira
Em família e devoção
À cultura brasileira

versos de Keyane Dias

 

Saiba mais

Com mais de 40 anos de estrada, a Carroça de Mamulengos é uma trupe de formação familiar. Foi criada em Brasília, no ano de 1977, pelo brincante goiano Carlos Gomide, tomando corpo a partir do seu encontro com a brincante Schirley França. De origem itinerante, a Carroça é composta por brincantes, atores, músicos, bonequeiros, contadores de histórias e palhaços de uma mesma família, que já se estende à sua terceira geração. Pai, mãe, filhos, netas, noras e genros vivem o desenvolvimento de uma arte inspirada na cultura brasileira, levando aos palcos diversas montagens teatrais que sempre nos trazem a lembrança de um país rico, profundo e alegre. Das estradas, atualmente a companhia faz paragem no Cariri cearense.

Chico Simões

Foto: Davi Mello, 2021

Com heranças do Nordeste
Em Taguatinga fundou
Mamulengo Presepada
Que pelo mundo rodou
Hoje é mestre que ensina
A arte que lhe formou

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Brincante fundador do grupo Mamulengo Presepada. Chico Simões se encantou pelos bonecos nos anos 80, quando viajou pelo Nordeste com Carlinhos Babau (Carroça de Mamulengos). Lá, conviveu com os mestres Chico de Daniel (RN), Joaquim do Babau (PB), Solón, Zé Lopes e Zé de Vina (PE). De aprendiz a mestre, iniciou diversos brincantes da nova geração do Distrito Federal. Brinca também com o palhaço Mateus Caramelada da Lelé Bicuda e é idealizador do Ponto de Cultura Invenção Brasileira (Taguatinga-DF), da Vila Mamulengo (Olhos D’água-GO) e do Festival Bonecos de Todo Mundo. Diz que não é escritor, “mas de tanto ouvir, contar e fazer parte das histórias, tomou vontade de escrevê-las”, lançando o livro ‘Arte e Manha do Mamulengo’ (2020).

Tetê Alcândida

Foto: Davi Mello, 2019

Brincante e sapateira
Artesã de tanta gente
Bonequeira do Cerrado
Plantadeira de sementes
Abridora de caminhos
Feitos coletivamente

versos de Keyane Dias

 

Saiba mais

Tetê Alcândida é bonequeira, brincante, contadora de histórias e educadora popular. Nascida em família cigana no município de Novo Brasil (GO), é filha de pai palhaço de Folia de Reis e neta de rezadeira artesã. Chegou em Brasília aos 17 anos, trazendo todo o seu universo encantado de pé no chão, onde inventava bonecos e brinquedos usando cabaça e pano. Desde 1990, realiza trabalhos de cenografia e figurino para diversos grupos culturais do DF. Primorosa na feitura de bonecos gigantes, é fundadora do Bloco Carnavalesco Mamãe Taguá e mestra referência para as novas gerações de brincantes do DF, como a coletiva cultural Casa Moringa. Atualmente, coordena a ocupação cultural Batalhão das Artes, em Taguatinga (DF).

Mamulengo Sem Fronteiras

Foto: Davi Mello, 2019

Com a benção dos encantados
No Cerrado e além-mar
Sem Fronteiras apresenta
Bastião e Baltazar
Um boizinho e um pavão
Que nos levam a viajar

versos de Keyane Dias

Saiba mais

A família Mamulengo Sem Fronteiras se uniu para brincar em 1996. Coordenado por Walter Cedro, o grupo recebeu a herança do Teatro de Boneco Popular do Nordeste das mãos de Chico Simões (Mamulengo Presepada), em Taguatinga (DF). São mais de 25 anos de pesquisa sobre a tradição das brincadeiras populares em interação a novas formas de fazer mamulengo. Hoje, o grupo compartilha suas experiências e estudos em apresentações, oficinas e diversos festivais no Brasil, Europa e América do Sul. Por trás e na frente das toldas, o Sem Fronteiras segue sempre encantando crianças e adultos com espetáculos de teatro de bonecos e outras técnicas. É formado pelo bonequeiro Walter Cedro e os músicos e brincantes Wagner Nascimento, Bião Cedro, Keijin Rocha e Mirella Dias.

Mamulengo Fuzuê

Foto: Davi Mello, 2016

Esse Fuzuê brincante
Abre a tolda pra contar
Histórias com os bonecos
Do teatro popular
Bendizido pelos mestres
Faz arte pra transformar

versos de Keyane Dias

 

Saiba mais

Brincadeira aprendida com as tradições, palhaço na rua, boneco na tolda, teatro popular que celebra a arte para despertar a transformação. O Mamulengo Fuzuê nasceu no Ponto de Cultura Invenção Brasileira, em Taguatinga (DF). Era ano de 2007 quando o brincante Thiago Francisco foi iniciado pelos bonequeiros Chico Simões (Mamulengo Presepada) e Walter Cedro (Mamulengo Sem Fronteiras). Desde sua origem, o cortejo dessa família segue Brasil adentro e mundo afora, firmado na memória e identidade, na celebração da vida e na convivência com mestres e mestras de várias regiões do Brasil. É brincado pelo bonequeiro Thiago Francisco e pelos músicos e brincantes Rene Bonfim, Maísa Arantes, Gilson Alencar, Layza Almeida e Inácio Francisco.

Vereda dos Mamulengos

Foto: Davi Mello, 2022

No cabelo da mineira
“Corre água e nasce flor”
Vereda dos Mamulengos
Fala da luta e do amor
Desse povo que só colhe
Porque planta onde for

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Criado pela bonequeira Fabíola Resende, em Taguatinga, Vereda dos Mamulengos conta a história de uma família de agricultores. Onde eles chegam, estão dispostos a plantar sementes e alegria, superando surpresas naturais e peripécias humanas. Entre brincadeiras e confusões cotidianas, Conceição e Benedito transformam desafios em vida, caminhando entre veredas e interiores do Brasil. Um espetáculo da Casa Moringa, coletiva cultural formada por artistas brincantes do Distrito Federal, que há mais de 10 anos segue parindo projetos em diálogo com a tradição, a contemporaneidade e a diversidade de gênero na cultura popular.

Coisa de poeta cantador

Joaquim Nóbrega

Foto: Davi Mello, 2018

Sua presença é alegria
Sua palavra é memória
Da “Vida de Nordestino”
Fez tão bela trajetória
E em Ceilândia fez cordel
Pra contar a nossa história

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Poeta cordelista nascido em Santa Luzia do Sabugi (PB), em 1953. Mestre Joaquim Nóbrega, ou o “Lampião da Ceilândia”, radicou-se no Distrito Federal em 1969, ocupando a Vila Tenório do Núcleo Bandeirante. Em 1971, junto a tantos outros migrantes nordestinos, foi removido para a cidade de Ceilândia. É autor de diversas obras de cordel, com destaque para “Vida de Nordestino” e “Terracap contra a Ceilândia”, onde relata memórias sobre o começo da cidade e sobre a remoção das “invasões” que se formaram ao redor da planejada capital. “Terracap contra a Ceilândia” é considerada a primeira obra literária que narra sobre Ceilândia a partir do olhar de um morador da cidade. Figura marcada em eventos e feiras literárias de Brasília, Seu Joaquim está sempre presente na Feira da Torre de TV, onde encanta o povo com suas histórias e cordéis.

Donzílio Luiz

Foto: Davi Mello, 2018

Nascido em Pernambuco
Cordelista e trovador
Pense num homem sabido
É Donzílio, escritor
Violeiro de Ceilândia
Grande mestre, professor

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Nascido em Itapetim, Pernambuco, em 1933. Mestre Donzílio Luíz é poeta, repentista, cordelista, violeiro, trovador e escritor, com mais de 50 anos de carreira artística. Seu primeiro contato com cantadores e cordelistas veio ainda na infância rural em Itapetim. Migrante em Brasília, trabalhou como pedreiro, mas foi na arte da palavra que firmou o seu fazer. É pioneiro de Ceilândia (DF), onde mora desde 1972. Soma mais de 10 livros publicados, diversos folhetos de cordel, quatro CDs solo, três CDs em parceria com os repentistas Chico Ivo e Chico de Assis e participação em inúmeras coletâneas. É Mestre Griô reconhecido pelo Ministério da Cultura. Sobre Ceilândia, escreveu: “Invejando aqueles que nos expulsaram / Agora, Ceilândia, és grande também / Para os tubarões mostrando que somos / Humildes, mas dignos de morarmos bem.”

Lília Diniz

Foto: Davi Mello, 2021

Ela sabe soltar versos
E o seu canto é certeiro
Maranhense de nascença
Poeta do mundo inteiro
Em Brasília consagrou
Seu bailado brasileiro

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Escritora, atriz, cantante e brincante. Lília Diniz é maranhense de nascença, vinda ao mundo na região Meio-Norte, faixa de transição entre a Amazônia e o sertão nordestino. Viajeira dos quintais planetários, sempre pousa no Distrito Federal para estudar, fazer arte, visitar família, habitar e encantar. É formada em Artes Cênicas, pela UnB, e pós-graduada em Gestão Cultural, pesquisando e vivenciando a cultura popular em sua vasta atuação artística. É autora de cinco livros de poesias com raízes fincadas na cultura oral, nas cantigas e nos saberes populares. Como atriz e cantante, criou o espetáculo “Cora dentro de mim”, onde homenageia a saudosa poeta goiana Cora Coralina, e o show literomusical “Miolo de pote em cantigas e versos”, onde nos apresenta o universo simbólico do Maranhão e do Brasil de dentro: “nas minhas magras veias / o que corre não é sangue vermelho, nem azul / é puro leite / é puro azeite de babaçu”.

Ruiter Lima

Foto: Davi Mello, 2018

Cordelista de Goiás
Mestre da declamação
Pioneiro em Taguatinga
Inspirado no sertão
No Viveiro do Poeta
Faz das artes oração

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Poeta, cordelista, declamador, xilogravurista, artesão e militante cultural, nascido na cidade de Rialma, em Goiás. Ruiter Lima é pioneiro de Taguatinga (DF) e figura marcada em saraus por todo o Distrito Federal. Cultiva o amor pela cultura de rua desde que chegou em Brasília, na década de 60. Filho de pai maranhense com mãe baiana, desenvolveu a paixão pelo Nordeste dentro de casa, começando sua peregrinação pela literatura de cordel no mercado livre do Núcleo Bandeirante. É grande declamador da poesia matuta brasileira e um dos cocriadores do célebre Sarau Tribo das Artes e da extinta Feira de Arte e Cultura de Taguatinga. Uma mostra da sua arte em declamar pode ser apreciada no musical Sertão de Cabo a Rabo, criado em 2014. Atualmente, habita o Viveiro do Poeta, em Olhos D’água (GO), onde cultiva vida, poesia, artesanatos e plantas.

Coisa de poeta cantador

Joaquim Nóbrega

Foto: Davi Mello, 2018

Sua presença é alegria
Sua palavra é memória
Da “Vida de Nordestino”
Fez tão bela trajetória
E em Ceilândia fez cordel
Pra contar a nossa história

versos de Keyane Dias

 

Saiba mais

Poeta cordelista nascido em Santa Luzia do Sabugi (PB), em 1953. Mestre Joaquim Nóbrega, ou o “Lampião da Ceilândia”, radicou-se no Distrito Federal em 1969, ocupando a Vila Tenório do Núcleo Bandeirante. Em 1971, junto a tantos outros migrantes nordestinos, foi removido para a cidade de Ceilândia. É autor de diversas obras de cordel, com destaque para “Vida de Nordestino” e “Terracap contra a Ceilândia”, onde relata memórias sobre o começo da cidade e sobre a remoção das “invasões” que se formaram ao redor da planejada capital. “Terracap contra a Ceilândia” é considerada a primeira obra literária que narra sobre Ceilândia a partir do olhar de um morador da cidade. Figura marcada em eventos e feiras literárias de Brasília, Seu Joaquim está sempre presente na Feira da Torre de TV, onde encanta o povo com suas histórias e cordéis.

Donzílio Luiz

Foto: Davi Mello, 2018

Nascido em Pernambuco
Cordelista e trovador
Pense num homem sabido
É Donzílio, escritor
Violeiro de Ceilândia
Grande mestre, professor

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Nascido em Itapetim, Pernambuco, em 1933. Mestre Donzílio Luíz é poeta, repentista, cordelista, violeiro, trovador e escritor, com mais de 50 anos de carreira artística. Seu primeiro contato com cantadores e cordelistas veio ainda na infância rural em Itapetim. Migrante em Brasília, trabalhou como pedreiro, mas foi na arte da palavra que firmou o seu fazer. É pioneiro de Ceilândia (DF), onde mora desde 1972. Soma mais de 10 livros publicados, diversos folhetos de cordel, quatro CDs solo, três CDs em parceria com os repentistas Chico Ivo e Chico de Assis e participação em inúmeras coletâneas. É Mestre Griô reconhecido pelo Ministério da Cultura. Sobre Ceilândia, escreveu: “Invejando aqueles que nos expulsaram / Agora, Ceilândia, és grande também / Para os tubarões mostrando que somos / Humildes, mas dignos de morarmos bem.”

Lília Diniz

Foto: Davi Mello, 2021

Ela sabe soltar versos
E o seu canto é certeiro
Maranhense de nascença
Poeta do mundo inteiro
Em Brasília consagrou
Seu bailado brasileiro

versos de Keyane Dias

 

Saiba mais

Escritora, atriz, cantante e brincante. Lília Diniz é maranhense de nascença, vinda ao mundo na região Meio-Norte, faixa de transição entre a Amazônia e o sertão nordestino. Viajeira dos quintais planetários, sempre pousa no Distrito Federal para estudar, fazer arte, visitar família, habitar e encantar. É formada em Artes Cênicas, pela UnB, e pós-graduada em Gestão Cultural, pesquisando e vivenciando a cultura popular em sua vasta atuação artística. É autora de cinco livros de poesias com raízes fincadas na cultura oral, nas cantigas e nos saberes populares. Como atriz e cantante, criou o espetáculo “Cora dentro de mim”, onde homenageia a saudosa poeta goiana Cora Coralina, e o show literomusical “Miolo de pote em cantigas e versos”, onde nos apresenta o universo simbólico do Maranhão e do Brasil de dentro: “nas minhas magras veias / o que corre não é sangue vermelho, nem azul / é puro leite / é puro azeite de babaçu”.

Ruiter Lima

Foto: Davi Mello, 2018

Cordelista de Goiás
Mestre da declamação
Pioneiro em Taguatinga
Inspirado no sertão
No Viveiro do Poeta
Faz das artes oração

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Poeta, cordelista, declamador, xilogravurista, artesão e militante cultural, nascido na cidade de Rialma, em Goiás. Ruiter Lima é pioneiro de Taguatinga (DF) e figura marcada em saraus por todo o Distrito Federal. Cultiva o amor pela cultura de rua desde que chegou em Brasília, na década de 60. Filho de pai maranhense com mãe baiana, desenvolveu a paixão pelo Nordeste dentro de casa, começando sua peregrinação pela literatura de cordel no mercado livre do Núcleo Bandeirante. É grande declamador da poesia matuta brasileira e um dos cocriadores do célebre Sarau Tribo das Artes e da extinta Feira de Arte e Cultura de Taguatinga. Uma mostra da sua arte em declamar pode ser apreciada no musical Sertão de Cabo a Rabo, criado em 2014. Atualmente, habita o Viveiro do Poeta, em Olhos D’água (GO), onde cultiva vida, poesia, artesanatos e plantas.

Banda de Pife não Pode Acabar

Mestre Zé do Pife

Foto: Davi Mello, 2018

É bem onde brinca o vento
Que caminha o seu legado
Com seu sopro mais sincero
Corações tem balançado
Honra e vive a missão
De o encanto ser levado

versos de Davi Mello

Saiba mais

Natural de São José do Egito (PE), Mestre Zé do Pife é tocador e fabricante de pífanos há 70 anos. É também compositor de versos e aboios de vaqueiro. Quando jovem, trabalhou em lavouras e na construção civil, tendo passado alguns anos na cidade de São Paulo. Radicado em Brasília há mais de três décadas, continuou com seu ofício brincante, tocando e vendendo pífanos em feiras, praças e ruas de todo o DF. Desde 2007, ministra oficinas de pífanos na Universidade de Brasília. Foi lá que Seu Zé formou sua banda mais famosa, chamada Mestre Zé do Pife e as Juvelinas, agregando jovens mulheres musicistas. Além de seu primeiro CD solo, com as Juvelinas gravou mais dois discos, se apresentou por todo o DF e em festivais pelo Brasil, participou de programas de TV e retornou à sua terra natal com a turnê ‘De Brasília a São José do Egito’. Seu Zé iniciou outras dezenas de novos(as) brincantes, impulsionando o surgimento de diversos grupos e iniciativas culturais. É como ele mesmo afirma: “as bandas de pife não podem se acabar”. Em 2008, foi reconhecido mestre de cultura popular, pelo Ministério da Cultura.

Mestre Zé do Pife e as Juvelinas

Foto: Davi Mello, 2017

Sete mulheres arteiras
E um mestre tocador
Tradição contemporânea
Renovada com primor
Banda de pife aclamada
Em Brasília ou onde for

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Criada em 2007, a banda Mestre Zé do Pife e as Juvelinas surgiu a partir dos saberes compartilhados pelo Mestre Zé do Pife a um grupo de sete mulheres artistas do Distrito Federal. A banda se formou quando as chamadas Juvelinas participavam das oficinas ministradas por Seu Zé na Universidade de Brasília. O mestre, pifeiro com 70 anos de carreira, nasceu em São José do Egito (PE) e radicou-se no DF há mais de 30 anos. Com enfoque na tradição das bandas de pífano nordestinas, o grupo toca e canta músicas autorais e de domínio público. Sua formação inclui diversas vozes, um pífano principal tocado pelo mestre, três pífanos auxiliares, caixa, pratos, triângulo, zabumba e outras percussões e intervenções melódicas com sanfona e rabeca. Em 15 anos de estrada, a banda se apresentou por todo o DF, realizou turnê pelo Brasil, participou de programas de TV e gravou dois CDs: “De Brasília a São José do Egito” (2010) e “Talo de Gerimum” (2018).

Fernando Cheflera

Foto: Davi Mello, 2020

Mineirim brasiliense
Versador e rabequeiro
Na cultura popular
Caminha com seu luzeiro
Toca pife e bem entende
Do Cerrado brasileiro

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Mineiro de Belo Horizonte criado entre Brasília (DF) e Pirenópolis (GO). Fernando Cheflera é poeta, brincante, produtor cultural, tocador de pífano e de rabeca. Foi iniciado na cultura popular em 2006, pelo mestre Zé do Pife, pernambucano radicado em Brasília. Formado em Engenharia Florestal (UnB), atua também como consultor e educador ambiental, movimentando trilhas de identificação de plantas pelo Cerrado regadas à poesia. Entre 2016 e 2018, empreendeu o projeto CicloPife, onde circulou de bibicleta pelo Brasil, firmando redes e vínculos com mestres e mestras da cultura popular. Em 2017, lançou seu primeiro disco, intitulado “Ai se Ave Fosse”, e nesse mesmo ano estreia a peça teatral “O Pequeno Cidadão do Mundo”. É integrante da companhia de teatro Lua no Meio do Céu e possui 10 títulos de cordéis publicados.

Ventoinha de Canudo

Foto: Davi Mello, 2019

Carnaval festa do povo
E o povo sempre quer mais
Ventoinha de Canudo
Foi além dos carnavais
Espalhando epifanias
Nos terreiros culturais

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Formado no ano de 2004 como um bloco carnavalesco, o grupo Ventoinha de Canudo representa bem o espírito de brincadeira e diversão que seus integrantes desejam somar ao ascendente carnaval de Brasília. Junto à ideia de pular o carnaval e se divertir, o grupo busca valorizar, difundir e inserir permanentemente a cultura das bandas de pífanos à cena cultural da cidade. Com seu bloco intitulado “Teu Pai Pifado é minha Tia na Banguela”, o grupo vem conquistando vários foliões simpatizantes ao longo dos anos, compondo um agrupamento de brincantes diversos, com músicos, palhaços, acrobatas, dançarinos e atores. Em sua formação como banda de pífano, Ventoinha de Canudo se apresenta em eventos e festivais diversos pelo DF.

Caroline Reis – Caracol

Foto: Davi Mello, 2019

Ela cuida, ela zela
Pelos tesouros pifados
Com a sua energia
Grupos são principiados
Nos cuidados com o mestre
Encantos são espalhados

versos de Davi Mello

Saiba mais

Nascida no Distrito Federal, Caracol (Caroline Reis) é artista, artesã, estudante, pesquisadora e tocadora de pífano. Em 2015, conheceu o universo da cultura popular nas oficinas que Mestre Zé do Pife ministra na Universidade de Brasília. Desde então, é aprendiz de Seu Zé, estudando e tocando sobre os muitos encantos e riquezas que a cultura do pífano carrega. Entre 2015 e 2016, foi integrante da banda As Meninas do Juá, junto ao mestre. Atualmente, integra a banda fixa de Mestre Zé do Pife e participa dos grupos Pitoco de Bambu e As Fulô do Cerrado, tocando forró, baião, xote e arrasta-pé pelos quatro cantos do DF.

Banda de Pife não Pode Acabar

Mestre Zé do Pife

Foto: Davi Mello, 2018

É bem onde brinca o vento
Que caminha o seu legado
Com seu sopro mais sincero
Corações tem balançado
Honra e vive a missão
De o encanto ser levado

versos de Davi Mello

 

Saiba mais

Natural de São José do Egito (PE), Mestre Zé do Pife é tocador e fabricante de pífanos há 70 anos. É também compositor de versos e aboios de vaqueiro. Quando jovem, trabalhou em lavouras e na construção civil, tendo passado alguns anos na cidade de São Paulo. Radicado em Brasília há mais de três décadas, continuou com seu ofício brincante, tocando e vendendo pífanos em feiras, praças e ruas de todo o DF. Desde 2007, ministra oficinas de pífanos na Universidade de Brasília. Foi lá que Seu Zé formou sua banda mais famosa, chamada Mestre Zé do Pife e as Juvelinas, agregando jovens mulheres musicistas. Além de seu primeiro CD solo, com as Juvelinas gravou mais dois discos, se apresentou por todo o DF e em festivais pelo Brasil, participou de programas de TV e retornou à sua terra natal com a turnê ‘De Brasília a São José do Egito’. Seu Zé iniciou outras dezenas de novos(as) brincantes, impulsionando o surgimento de diversos grupos e iniciativas culturais. É como ele mesmo afirma: “as bandas de pife não podem se acabar”. Em 2008, foi reconhecido mestre de cultura popular, pelo Ministério da Cultura.

Mestre Zé do Pife e as Juvelinas

Foto: Davi Mello, 2017

Sete mulheres arteiras
E um mestre tocador
Tradição contemporânea
Renovada com primor
Banda de pife aclamada
Em Brasília ou onde for

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Criada em 2007, a banda Mestre Zé do Pife e as Juvelinas surgiu a partir dos saberes compartilhados pelo Mestre Zé do Pife a um grupo de sete mulheres artistas do Distrito Federal. A banda se formou quando as chamadas Juvelinas participavam das oficinas ministradas por Seu Zé na Universidade de Brasília. O mestre, pifeiro com 70 anos de carreira, nasceu em São José do Egito (PE) e radicou-se no DF há mais de 30 anos. Com enfoque na tradição das bandas de pífano nordestinas, o grupo toca e canta músicas autorais e de domínio público. Sua formação inclui diversas vozes, um pífano principal tocado pelo mestre, três pífanos auxiliares, caixa, pratos, triângulo, zabumba e outras percussões e intervenções melódicas com sanfona e rabeca. Em 15 anos de estrada, a banda se apresentou por todo o DF, realizou turnê pelo Brasil, participou de programas de TV e gravou dois CDs: “De Brasília a São José do Egito” (2010) e “Talo de Gerimum” (2018).

Fernando Cheflera

Foto: Davi Mello, 2020

Mineirim brasiliense
Versador e rabequeiro
Na cultura popular
Caminha com seu luzeiro
Toca pife e bem entende
Do Cerrado brasileiro

versos de Keyane Dias

 

Saiba mais

Mineiro de Belo Horizonte criado entre Brasília (DF) e Pirenópolis (GO). Fernando Cheflera é poeta, brincante, produtor cultural, tocador de pífano e de rabeca. Foi iniciado na cultura popular em 2006, pelo mestre Zé do Pife, pernambucano radicado em Brasília. Formado em Engenharia Florestal (UnB), atua também como consultor e educador ambiental, movimentando trilhas de identificação de plantas pelo Cerrado regadas à poesia. Entre 2016 e 2018, empreendeu o projeto CicloPife, onde circulou de bibicleta pelo Brasil, firmando redes e vínculos com mestres e mestras da cultura popular. Em 2017, lançou seu primeiro disco, intitulado “Ai se Ave Fosse”, e nesse mesmo ano estreia a peça teatral “O Pequeno Cidadão do Mundo”. É integrante da companhia de teatro Lua no Meio do Céu e possui 10 títulos de cordéis publicados.

Ventoinha de Canudo

Foto: Davi Mello, 2019

Carnaval festa do povo
E o povo sempre quer mais
Ventoinha de Canudo
Foi além dos carnavais
Espalhando epifanias
Nos terreiros culturais

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Formado no ano de 2004 como um bloco carnavalesco, o grupo Ventoinha de Canudo representa bem o espírito de brincadeira e diversão que seus integrantes desejam somar ao ascendente carnaval de Brasília. Junto à ideia de pular o carnaval e se divertir, o grupo busca valorizar, difundir e inserir permanentemente a cultura das bandas de pífanos à cena cultural da cidade. Com seu bloco intitulado “Teu Pai Pifado é minha Tia na Banguela”, o grupo vem conquistando vários foliões simpatizantes ao longo dos anos, compondo um agrupamento de brincantes diversos, com músicos, palhaços, acrobatas, dançarinos e atores. Em sua formação como banda de pífano, Ventoinha de Canudo se apresenta em eventos e festivais diversos pelo DF.

Caroline Reis – Caracol

Foto: Davi Mello, 2019

Ela cuida, ela zela
Pelos tesouros pifados
Com a sua energia
Grupos são principiados
Nos cuidados com o mestre
Encantos são espalhados

versos de Davi Mello

 

Saiba mais

Nascida no Distrito Federal, Caracol (Caroline Reis) é artista, artesã, estudante, pesquisadora e tocadora de pífano. Em 2015, conheceu o universo da cultura popular nas oficinas que Mestre Zé do Pife ministra na Universidade de Brasília. Desde então, é aprendiz de Seu Zé, estudando e tocando sobre os muitos encantos e riquezas que a cultura do pífano carrega. Entre 2015 e 2016, foi integrante da banda As Meninas do Juá, junto ao mestre. Atualmente, integra a banda fixa de Mestre Zé do Pife e participa dos grupos Pitoco de Bambu e As Fulô do Cerrado, tocando forró, baião, xote e arrasta-pé pelos quatro cantos do DF.

Terreirada

Bumba Meu Boi de Seu Teodoro

Foto: Davi Mello, 2016

Mestre Teodoro Freire
E seu lindo batalhão
Presentearam Brasília
Com a luz de São João
Bumbando Boi Maranhense
Geração a geração

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Mestre Teodoro Freire (1920-2012) nasceu em São Vicente Férrer, no Maranhão. Fundou o Bumba Meu Boi de Seu Teodoro na década de 50, quando trabalhava na cidade do Rio de Janeiro. Em 1961, o grupo se apresenta no primeiro aniversário de Brasília, a convite do presidente Juscelino Kubitschek. Logo depois, junto à transferência da capital do Rio para o planalto central, Seu Teodoro, Dona Maria Freire (esposa) e outros conterrâneos maranhenses migram para Brasília. Na região de Sobradinho, fazem morada e fundam o Centro de Tradições Populares, onde a chama do Bumba Meu Boi de Seu Teodoro se mantém acesa, de geração a geração. Em 2004, com base em seu valor histórico e artístico e com as bençãos de São João, o grupo foi declarado Patrimônio Cultural do Distrito Federal.

Tambor de Crioula de Seu Teodoro

Foto: Davi Mello, 2019

Tambor de Seu Teodoro
Junta o povo pra brincar
Com coreiras e coreiros
E a fogueira a esquentar
Louvando São Benedito
Põe Brasília pra dançar

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Criada em 2007, a banda Mestre Zé do Pife e as Juvelinas surgiu a partir dos saberes compartilhados pelo Mestre Zé do Pife a um grupo de sete mulheres artistas do Distrito Federal. A banda se formou quando as chamadas Juvelinas participavam das oficinas ministradas por Seu Zé na Universidade de Brasília. O mestre, pifeiro com 70 anos de carreira, nasceu em São José do Egito (PE) e radicou-se no DF há mais de 30 anos. Com enfoque na tradição das bandas de pífano nordestinas, o grupo toca e canta músicas autorais e de domínio público. Sua formação inclui diversas vozes, um pífano principal tocado pelo mestre, três pífanos auxiliares, caixa, pratos, triângulo, zabumba e outras percussões e intervenções melódicas com sanfona e rabeca. Em 15 anos de estrada, a banda se apresentou por todo o DF, realizou turnê pelo Brasil, participou de programas de TV e gravou dois CDs: “De Brasília a São José do Egito” (2010) e “Talo de Gerimum” (2018).

Martinha do Coco

Foto: Davi Mello, 2016

De Olinda a Brasília
Canta com a comunidade
É mestra que compartilha
Com gente de toda idade
E o seu Coco do Cerrado
Já faz parte da cidade

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Cantora, compositora, brincante e militante da cultura popular. Martinha do Coco nasceu em Olinda (PE), em 1961, e migrou para Brasília aos 17 anos de idade, junto de sua mãe e irmãos. Por anos, trabalhou como empregada doméstica e gari, até conseguir driblar os desafios sociais através da sua natureza brincante. No Paranoá, onde habita há décadas, conheceu o grupo percussivo Tamnoá e foi reconhecida por seus saberes relacionados ao coco de roda, ao maracatu e à ciranda. Hoje, é mestra de dezenas de aprendizes em todo o DF e no Brasil. Com um trabalho autoral pulsante, gravou dois CDs e firmou o seu autêntico “coco do cerrado”. Em 2013, foi reconhecida Mestra de Cultura Popular, pelo Ministério da Cultura.

Jongo do Cerrado

Foto: Davi Mello, 2020

Dos jongos tradicionais
Vem a alma e o firmamento
Para o Jongo do Cerrado
Brincar com conhecimento
Estudando na vivência
Desde o seu nascimento

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Iniciado como um grupo de estudo em 2014, o Jongo do Cerrado segue aprendendo e praticando a tradição do Jongo em sua integralidade: toques, pontos, danças, indumentária, espiritualidade e herança cultural. O grupo nasceu na cidade de Brasília, idealizado pelo batuqueiro, cantador e pesquisador Apoena Machado. Em estudos ou apresentações culturais, o grupo abre a roda com o objetivo fundante de brincar o Jongo e conhecer mais sobre sua história e significância enquanto cultura afrodiaspórica de resistência. Além de buscar saberes na fonte, visitando comunidades jongueiras tradicionais do Sudeste brasileiro, busca interagir com as comunidades de “jongueiros novos”, formadas por descendentes dos mestres mais velhos. É formado por uma diversidade de integrantes, que compõem novos pontos para falar sobre as belezas e riquezas do Cerrado.

Zenga Baque Angola

Foto: Davi Mello, 2019

No tambor tem fundamento
Vindo de terras além
De Angola, de Recife
Esse baque forte vem
E na capital se brinca
O maracatu também

versos de Davi Mello

Saiba mais

Zenga é o caminho que se chega mais rápido. Nascido em Taguatinga (DF), em 2017, o Zenga Baque Angola é afilhado do Maracatu Leão da Campina, de Recife (PE). Fundado pela batuqueira e regente taguatinguense Lirys Catharina e pelo mestre de maracatu recifense Hugo Leonardo, segue os fundamentos musicais e os encaminhamentos espirituais da rainha de maracatu Mameto Nadja Cristina. O grupo respeita e se reinventa na distância, abrindo caminhos com o sotaque Angola para disseminar o encantamento do maracatu no Distrito Federal e no Cerrado. Traz a força no grito e a sutileza no recado, transformando e contornando o que for preciso. Atualmente, tem como sede a Casa da Cultura do Guará, onde se reúne todo domingo.

Terreirada

Bumba Meu Boi de Seu Teodoro

Foto: Davi Mello, 2016

Mestre Teodoro Freire
E seu lindo batalhão
Presentearam Brasília
Com a luz de São João
Bumbando Boi Maranhense
Geração a geração

versos de Keyane Dias

 

Saiba mais

Mestre Teodoro Freire (1920-2012) nasceu em São Vicente Férrer, no Maranhão. Fundou o Bumba Meu Boi de Seu Teodoro na década de 50, quando trabalhava na cidade do Rio de Janeiro. Em 1961, o grupo se apresenta no primeiro aniversário de Brasília, a convite do presidente Juscelino Kubitschek. Logo depois, junto à transferência da capital do Rio para o planalto central, Seu Teodoro, Dona Maria Freire (esposa) e outros conterrâneos maranhenses migram para Brasília. Na região de Sobradinho, fazem morada e fundam o Centro de Tradições Populares, onde a chama do Bumba Meu Boi de Seu Teodoro se mantém acesa, de geração a geração. Em 2004, com base em seu valor histórico e artístico e com as bençãos de São João, o grupo foi declarado Patrimônio Cultural do Distrito Federal.

Tambor de Crioula de Seu Teodoro

Foto: Davi Mello, 2019

Tambor de Seu Teodoro
Junta o povo pra brincar
Com coreiras e coreiros
E a fogueira a esquentar
Louvando São Benedito
Põe Brasília pra dançar

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Criada em 2007, a banda Mestre Zé do Pife e as Juvelinas surgiu a partir dos saberes compartilhados pelo Mestre Zé do Pife a um grupo de sete mulheres artistas do Distrito Federal. A banda se formou quando as chamadas Juvelinas participavam das oficinas ministradas por Seu Zé na Universidade de Brasília. O mestre, pifeiro com 70 anos de carreira, nasceu em São José do Egito (PE) e radicou-se no DF há mais de 30 anos. Com enfoque na tradição das bandas de pífano nordestinas, o grupo toca e canta músicas autorais e de domínio público. Sua formação inclui diversas vozes, um pífano principal tocado pelo mestre, três pífanos auxiliares, caixa, pratos, triângulo, zabumba e outras percussões e intervenções melódicas com sanfona e rabeca. Em 15 anos de estrada, a banda se apresentou por todo o DF, realizou turnê pelo Brasil, participou de programas de TV e gravou dois CDs: “De Brasília a São José do Egito” (2010) e “Talo de Gerimum” (2018).

Martinha do Coco

Foto: Davi Mello, 2016

De Olinda a Brasília
Canta com a comunidade
É mestra que compartilha
Com gente de toda idade
E o seu Coco do Cerrado
Já faz parte da cidade

versos de Keyane Dias

 

Saiba mais

Cantora, compositora, brincante e militante da cultura popular. Martinha do Coco nasceu em Olinda (PE), em 1961, e migrou para Brasília aos 17 anos de idade, junto de sua mãe e irmãos. Por anos, trabalhou como empregada doméstica e gari, até conseguir driblar os desafios sociais através da sua natureza brincante. No Paranoá, onde habita há décadas, conheceu o grupo percussivo Tamnoá e foi reconhecida por seus saberes relacionados ao coco de roda, ao maracatu e à ciranda. Hoje, é mestra de dezenas de aprendizes em todo o DF e no Brasil. Com um trabalho autoral pulsante, gravou dois CDs e firmou o seu autêntico “coco do cerrado”. Em 2013, foi reconhecida Mestra de Cultura Popular, pelo Ministério da Cultura.

Jongo do Cerrado

Foto: Davi Mello, 2020

Dos jongos tradicionais
Vem a alma e o firmamento
Para o Jongo do Cerrado
Brincar com conhecimento
Estudando na vivência
Desde o seu nascimento

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Iniciado como um grupo de estudo em 2014, o Jongo do Cerrado segue aprendendo e praticando a tradição do Jongo em sua integralidade: toques, pontos, danças, indumentária, espiritualidade e herança cultural. O grupo nasceu na cidade de Brasília, idealizado pelo batuqueiro, cantador e pesquisador Apoena Machado. Em estudos ou apresentações culturais, o grupo abre a roda com o objetivo fundante de brincar o Jongo e conhecer mais sobre sua história e significância enquanto cultura afrodiaspórica de resistência. Além de buscar saberes na fonte, visitando comunidades jongueiras tradicionais do Sudeste brasileiro, busca interagir com as comunidades de “jongueiros novos”, formadas por descendentes dos mestres mais velhos. É formado por uma diversidade de integrantes, que compõem novos pontos para falar sobre as belezas e riquezas do Cerrado.

Zenga Baque Angola

Foto: Davi Mello, 2019

No tambor tem fundamento
Vindo de terras além
De Angola, de Recife
Esse baque forte vem
E na capital se brinca
O maracatu também

versos de Davi Mello

Saiba mais

Zenga é o caminho que se chega mais rápido. Nascido em Taguatinga (DF), em 2017, o Zenga Baque Angola é afilhado do Maracatu Leão da Campina, de Recife (PE). Fundado pela batuqueira e regente taguatinguense Lirys Catharina e pelo mestre de maracatu recifense Hugo Leonardo, segue os fundamentos musicais e os encaminhamentos espirituais da rainha de maracatu Mameto Nadja Cristina. O grupo respeita e se reinventa na distância, abrindo caminhos com o sotaque Angola para disseminar o encantamento do maracatu no Distrito Federal e no Cerrado. Traz a força no grito e a sutileza no recado, transformando e contornando o que for preciso. Atualmente, tem como sede a Casa da Cultura do Guará, onde se reúne todo domingo.

A brincadeira já vai começar

Mandioca Frita

Foto: Davi Mello, 2017

Lá no Parque da Cidade
Tem um palhaço arteiro
Ele encanta a nossa gente
E ensina o povo inteiro
Mandioca é nosso mestre
Um artista verdadeiro

versos de Davi Mello

Saiba mais

Nascido na pequena cidade de Paraíba do Sul (RJ), em 1965, Júlio César Macedo veio para Brasília em 1992, juntamente com a companhia itinerante Carroça de Mamulengos. No Distrito Federal, construiu família e desenvolveu seu trabalho artístico como Palhaço Mandioca Frita. Com 30 anos de trajetória, o mestre é um dos grandes responsáveis pela disseminação da arte da palhaçaria no DF. No Parque Ana Lídia, compartilha a arte circense há anos, através de oficinas de perna-de-pau e apresentações no espaço que hoje é conhecido carinhosamente por Teatro Mandioca Frita. Construído com muita luta, o teatro recebe uma diversidade de artistas circenses de todo o Brasil e se tornou tradição de lazer e cultura para a cidade de Brasília.

Circo Teatro Artetude e Pé de Cerrado

Foto: Davi Mello, 2019

É a mistura perfeita
De música e brincadeira
Quando juntam os palhaços
E uma banda de primeira
É promessa de alegria
Para a gente brasileira

versos de Davi Mello

Saiba mais

Com mais de 15 anos de existência, o Circo Teatro Artetude é uma trupe que estuda e desenvolve tecnologia para espetáculos de rua. É formada pelos irmãos, amigos e palhaços Ankomárcio Saúde e Ruiberdan Saúde. Em um ônibus equipado com som, luz e cinema, que ora é camarim, ora é picadeiro, a trupe viaja por todo o Brasil. Apresenta diferentes técnicas e expõe, de forma lúdica, temas que norteiam as escolhas cotidianas: fé, autoridade, consumo, preconceito e educação. Com quatro espetáculos criados, o grupo segue estrada acreditando no circo como instrumento para a construção de um pensamento novo, baseado em sentimentos como respeito, disciplina, confiança e perseverança.

Fundado em 1999, o grupo Pé de Cerrado nasceu em Brasília com a missão de pesquisar, preservar e divulgar a cultura brasileira. É circo, teatro, dança, poesia e folclore. Tem música para dançar, para rir e para se emocionar, com composições populares, autorais, instrumentais e releituras. O grupo já se apresentou em diversas cidades pelo Brasil e também na Europa, onde representou a cultura brasileira no projeto “Brasil Junino”. São 20 anos de intensa pesquisa, convívio e parceria com grandes mestres da cultura popular brasileira, entre eles Dominguinhos e Quinteto Violado. Integrando o tradicional ao contemporâneo, o Pé de Cerrado gravou três CDs, dois DVDs e montou mais de sete espetáculos.

Cia Os Buriti

Foto: Davi Mello, 2018

Conectando culturas
Cria histórias autorais
Dança, arte, educação
Com trilhas originais
Encena com primosia
Os saberes teatrais

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Criada em 1995, a cia Os Buriti monta e encena espetáculos para todas as idades, fundindo diferentes linguagens artísticas. Fundada por Eliana Carneiro, é composta por sua filha Naira Carneiro e pelos músicos Daniel Pitanga, Jorge Brasil, André Togni, Carlos Frazão, Marília Carvalho e Diogo Vanelli. São 14 espetáculos autorais e diversos projetos e pesquisas em arte e educação. Sediado em Brasília, o grupo já se apresentou por diversas cidades brasileiras e também no exterior. Tendo o gesto e o movimento como tônicas teatrais, a companhia rompe barreiras entre o teatro e a dança através de histórias autorais baseadas na tradição popular de diferentes culturas. Outra característica marcante é a pesquisa e a criação de trilhas sonoras originais executadas ao vivo. Um grupo pulsante, que leva Brasília aos palcos do mundo.

Luciana Meireles

Foto: Davi Mello, 2018

Dois olhos de lamparina
Que cavucam as histórias
Com raízes e com asas
Nos alembra das memórias
Na cultura popular
Entrecruza trajetórias

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Contadora de histórias, educadora, produtora cultural, griô aprendiz e mãe de Inácio. Há mais de 15 anos, Luciana Meireles caminha aprendendo com a palhaçaria popular, o teatro de terreiro, a capoeira angola, a parteira, a Pedagogia Griô e as medicinas da floresta e das ervas. É cocriadora da coletiva Casa Moringa e da Oficina Mulheres Brincantes, a serviço de criações colaborativas e do empoderamento das mulheres nas culturas populares. Brinca e recria a figura Maria das Alembranças, seu brinquedo de contar histórias. Com Dona Maria, aprende com as árvores a lembrar o passado e o futuro, semeando nossas lembranças “que tentaram enterrar”. Canta e celebra, nas encruzilhadas da terra, a luta das mulheres e dos povos originários do Cerrado.

A brincadeira já vai começar

Mandioca Frita

Foto: Davi Mello, 2017

Lá no Parque da Cidade
Tem um palhaço arteiro
Ele encanta a nossa gente
E ensina o povo inteiro
Mandioca é nosso mestre
Um artista verdadeiro

versos de Davi Mello

 

Saiba mais

Nascido na pequena cidade de Paraíba do Sul (RJ), em 1965, Júlio César Macedo veio para Brasília em 1992, juntamente com a companhia itinerante Carroça de Mamulengos. No Distrito Federal, construiu família e desenvolveu seu trabalho artístico como Palhaço Mandioca Frita. Com 30 anos de trajetória, o mestre é um dos grandes responsáveis pela disseminação da arte da palhaçaria no DF. No Parque Ana Lídia, compartilha a arte circense há anos, através de oficinas de perna-de-pau e apresentações no espaço que hoje é conhecido carinhosamente por Teatro Mandioca Frita. Construído com muita luta, o teatro recebe uma diversidade de artistas circenses de todo o Brasil e se tornou tradição de lazer e cultura para a cidade de Brasília.

Circo Teatro Artetude e Pé de Cerrado

Foto: Davi Mello, 2019

É a mistura perfeita
De música e brincadeira
Quando juntam os palhaços
E uma banda de primeira
É promessa de alegria
Para a gente brasileira

versos de Davi Mello

Saiba mais

Com mais de 15 anos de existência, o Circo Teatro Artetude é uma trupe que estuda e desenvolve tecnologia para espetáculos de rua. É formada pelos irmãos, amigos e palhaços Ankomárcio Saúde e Ruiberdan Saúde. Em um ônibus equipado com som, luz e cinema, que ora é camarim, ora é picadeiro, a trupe viaja por todo o Brasil. Apresenta diferentes técnicas e expõe, de forma lúdica, temas que norteiam as escolhas cotidianas: fé, autoridade, consumo, preconceito e educação. Com quatro espetáculos criados, o grupo segue estrada acreditando no circo como instrumento para a construção de um pensamento novo, baseado em sentimentos como respeito, disciplina, confiança e perseverança.

Fundado em 1999, o grupo Pé de Cerrado nasceu em Brasília com a missão de pesquisar, preservar e divulgar a cultura brasileira. É circo, teatro, dança, poesia e folclore. Tem música para dançar, para rir e para se emocionar, com composições populares, autorais, instrumentais e releituras. O grupo já se apresentou em diversas cidades pelo Brasil e também na Europa, onde representou a cultura brasileira no projeto “Brasil Junino”. São 20 anos de intensa pesquisa, convívio e parceria com grandes mestres da cultura popular brasileira, entre eles Dominguinhos e Quinteto Violado. Integrando o tradicional ao contemporâneo, o Pé de Cerrado gravou três CDs, dois DVDs e montou mais de sete espetáculos.

Cia Os Buriti

Foto: Davi Mello, 2018

Conectando culturas
Cria histórias autorais
Dança, arte, educação
Com trilhas originais
Encena com primosia
Os saberes teatrais

versos de Keyane Dias

 

Saiba mais

Criada em 1995, a cia Os Buriti monta e encena espetáculos para todas as idades, fundindo diferentes linguagens artísticas. Fundada por Eliana Carneiro, é composta por sua filha Naira Carneiro e pelos músicos Daniel Pitanga, Jorge Brasil, André Togni, Carlos Frazão, Marília Carvalho e Diogo Vanelli. São 14 espetáculos autorais e diversos projetos e pesquisas em arte e educação. Sediado em Brasília, o grupo já se apresentou por diversas cidades brasileiras e também no exterior. Tendo o gesto e o movimento como tônicas teatrais, a companhia rompe barreiras entre o teatro e a dança através de histórias autorais baseadas na tradição popular de diferentes culturas. Outra característica marcante é a pesquisa e a criação de trilhas sonoras originais executadas ao vivo. Um grupo pulsante, que leva Brasília aos palcos do mundo.

Luciana Meireles

Foto: Davi Mello, 2018

Dois olhos de lamparina
Que cavucam as histórias
Com raízes e com asas
Nos alembra das memórias
Na cultura popular
Entrecruza trajetórias

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Contadora de histórias, educadora, produtora cultural, griô aprendiz e mãe de Inácio. Há mais de 15 anos, Luciana Meireles caminha aprendendo com a palhaçaria popular, o teatro de terreiro, a capoeira angola, a parteira, a Pedagogia Griô e as medicinas da floresta e das ervas. É cocriadora da coletiva Casa Moringa e da Oficina Mulheres Brincantes, a serviço de criações colaborativas e do empoderamento das mulheres nas culturas populares. Brinca e recria a figura Maria das Alembranças, seu brinquedo de contar histórias. Com Dona Maria, aprende com as árvores a lembrar o passado e o futuro, semeando nossas lembranças “que tentaram enterrar”. Canta e celebra, nas encruzilhadas da terra, a luta das mulheres e dos povos originários do Cerrado.

Sala de Reboco

Dona Gracinha da Sanfona

Foto: Davi Mello, 2018

Batizada de Maria
Seu nome Brasília aclama
Ela é mestra sanfoneira
Dona Gracinha é sua fama
Do Piauí para o mundo
Qualquer festa ela inflama

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Sanfoneira autodidata nascida em Floriano (PI), no ano de 1944. Dona Gracinha da Sanfona começou a tocar aos oito anos de idade, quando ganhou uma sanfona do seu tio e músico Zé Manduca. Mudou-se para Brasília ainda na época da construção da capital, onde seguiu tocando sua inseparável sanfona. No Distrito Federal, foi reconhecida mestra da cultura popular. Gravou dois CDs e um DVD, superando diversos desafios através da música, como a cegueira de um olho e a perda de parte de uma perna devido a um erro médico. Domina forró, bolero, seresta, valsa, tango, frevo, chorinho e samba. Na sua memória, a inesquecível lembrança do encontro com Luiz Gonzaga, aos quatro anos de idade: “Vi ele tocando… eu olhava pros dedos dele e dizia: eu vou aprender”.

Sivuquinha de Brasília

Foto: Davi Mello, 2017

Sivuquinha de Brasília
É um mestre sanfoneiro
Já faz tempo que encanta
Nosso povo brasileiro
Na sanfona ele semeia
O seu bem mais verdadeiro

versos de Davi Mello

Saiba mais

Sanfoneiro e pianista, com mais de 50 anos de carreira. Gonçalo de Aquino Cardoso é Sivuquinha, piauiense nascido em Regeneração e radicado em Brasília desde 1974. Vindo de uma tradicional família de músicos, iniciou-se profissionalmente aos 15 anos, tocando banjo e depois sanfona quando morava no estado do Maranhão. Em Brasília, desenvolveu seu trabalho artístico tocando piano e sanfona. Por anos, integrou o grupo Estrela do Norte, trio que animou muitas festas e casas da capital, formado por Sivuquinha e seus irmãos Gregório e Joaquim. Seguindo em carreira solo, consagrou-se como mestre de diversos aprendizes sanfoneiros, dando aulas particulares e também na Escola de Música de Brasília e no Clube do Choro Raphael Rabello. Sivuquinha é memória viva e colaborador direto para o desenvolvimento do forró brasiliense. Gravou discos e DVD, tocou ao lado de grandes nomes da música, é convidado frequente em programas de rádio e TV e já se apresentou em palcos de todo o Brasil.

Si Bobiá a Gente Pimba

Foto: Davi Mello, 2019

Vários meses de ensaio
Para em junho festejar
Nem bobeie, lá vem ela
Pimbando faz abalar
É quadrilha campeã
Um tesouro popular

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Fundada em 1992, na cidade de Samambaia (DF), a Quadrilha Si Bobiá a Gente Pimba visa propagar o espírito junino adquirido em vivências e incessantes pesquisas em cultura popular, feitas por todo o seu elenco ao longo de 30 anos de existência. Sua fundação ocorreu dentro da Liga de Quadrilha Juninas do Distrito Federal e Entorno. Hoje, o grupo conta com a participação de brincantes de diversas cidades e também exerce um importante papel cultural e socioeducativo junto à juventude periférica. Vencedora dos mais importantes títulos juninos do DF, é bicampeã do Centro-Oeste, em 2019 tornou-se a única quadrilha junina heptacampeã do DF e também recebeu o inédito título de Quadrilha Campeã Nacional. A cada temporada junina anual, realiza em média 35 apresentações, alcançando mais de 100 mil pessoas com a alegria e a beleza da tradição popular.

Maísa Arantes

Foto: Davi Mello, 2021

Ela tem voz afinada
É pifeira e rabequeira
Anima os bailes da noite
Junta gente forrozeira
Cantando a sua bela
Peripécia brasileira

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Rabequeira e forrozeira brasiliense. Maísa Arantes é cantora, instrumentista (rabeca e pífano), compositora, professora e arranjadora. Estudou na Escola de Música de Brasília e é também licenciada em Música pela UnB. Integrou importantes grupos culturais da cidade, como o Forró do B, Chinelo de Couro, Mestre Zé do Pife e as Juvelinas, Quadrilha Arroxa o Nó e Mamulengo Fuzuê. Dedica-se à cultura popular, forró pé-de-serra e à música brasileira. É também compositora de trilha musical para teatro e cinema. Há alguns anos, Maísa anima as noites dos forrozeiros e forrozeiras do DF, abrindo animados bailes de forró de rabeca em diversos espaços e projetos culturais. Recentemente, lançou o EP Peripécia Brasileira e o projeto de pesquisa Rabeca Sertaneja.

Daniel Carvalho

Foto: Davi Mello, 2022

Por Daniel da Rabeca
Ele ficou conhecido
Um brincante de responsa
Tocador do mais sabido
Compositor que adora
Partilhar o aprendido

versos de Keyane Dias

Saiba mais

Músico, pesquisador e arte-educador brasiliense. Daniel Carvalho é formado em Educação Artística, pela UnB, e em Chorinho, pela Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello. Entre outros instrumentos, dedica-se ao estudo da rabeca e do violão, ministrando aulas práticas e de teoria musical. Em parceria com diferentes grupos de Brasília, realiza direção musical e trilha sonora de espetáculos teatrais. Foi integrante dos grupos Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Som de Papel. Atua nos grupos Raiz de Macaúba e Mamulengo Presepada. Em 2017, grava o disco Raiz de Macaúba Instrumental, com sete faixas autorais. Em 2019, fez a direção musical do primeiro disco da cantora Shaira Ribeiro, ano em que também compôs e gravou a trilha da animação Malaika.

As Fulô do Cerrado

Foto: Davi Mello, 2022

Lá no meio do Cerrado
Tem as Fulô tocadeira
Tocam xaxado e baião
E um forró de primeira
São da nova geração
Da cultura brasileira

versos de Davi Mello

Saiba mais

Sob a sombra das árvores da Universidade de Brasília e inspiradas pelos ensinos de Mestre Zé do Pife, surge a banda As Fulô do Cerrado. O grupo abredita na potência das mulheres na música e na riqueza das manifestações de cultura popular de um Brasil rico e profundo. Para dar visibilidade a essa pluralidade, há cinco anos transformam e impulsionam o cenário musical do Distrito Federal com shows e eventos em diferentes espaços. Sobre os palcos, além da mistura de ritmos populares como baião, frevo e xote, levam consigo canções autorais e releituras de músicas tradicionais e contemporâneas, sempre acompanhadas de uma boa sanfona, rabeca, pífanos, cavaco, zabumba e triângulo.

 

Sala de Reboco

Dona Gracinha da Sanfona

Foto: Davi Mello, 2018

Batizada de Maria
Seu nome Brasília aclama
Ela é mestra sanfoneira
Dona Gracinha é sua fama
Do Piauí para o mundo
Qualquer festa ela inflama

versos de Keyane Dias

 

Saiba mais

Sanfoneira autodidata nascida em Floriano (PI), no ano de 1944. Dona Gracinha da Sanfona começou a tocar aos oito anos de idade, quando ganhou uma sanfona do seu tio e músico Zé Manduca. Mudou-se para Brasília ainda na época da construção da capital, onde seguiu tocando sua inseparável sanfona. No Distrito Federal, foi reconhecida mestra da cultura popular. Gravou dois CDs e um DVD, superando diversos desafios através da música, como a cegueira de um olho e a perda de parte de uma perna devido a um erro médico. Domina forró, bolero, seresta, valsa, tango, frevo, chorinho e samba. Na sua memória, a inesquecível lembrança do encontro com Luiz Gonzaga, aos quatro anos de idade: “Vi ele tocando… eu olhava pros dedos dele e dizia: eu vou aprender”.

Sivuquinha de Brasília

Foto: Davi Mello, 2017

Sivuquinha de Brasília
É um mestre sanfoneiro
Já faz tempo que encanta
Nosso povo brasileiro
Na sanfona ele semeia
O seu bem mais verdadeiro

versos de Davi Mello

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Sanfoneiro e pianista, com mais de 50 anos de carreira. Gonçalo de Aquino Cardoso é Sivuquinha, piauiense nascido em Regeneração e radicado em Brasília desde 1974. Vindo de uma tradicional família de músicos, iniciou-se profissionalmente aos 15 anos, tocando banjo e depois sanfona quando morava no estado do Maranhão. Em Brasília, desenvolveu seu trabalho artístico tocando piano e sanfona. Por anos, integrou o grupo Estrela do Norte, trio que animou muitas festas e casas da capital, formado por Sivuquinha e seus irmãos Gregório e Joaquim. Seguindo em carreira solo, consagrou-se como mestre de diversos aprendizes sanfoneiros, dando aulas particulares e também na Escola de Música de Brasília e no Clube do Choro Raphael Rabello. Sivuquinha é memória viva e colaborador direto para o desenvolvimento do forró brasiliense. Gravou discos e DVD, tocou ao lado de grandes nomes da música, é convidado frequente em programas de rádio e TV e já se apresentou em palcos de todo o Brasil.

Si Bobiá a Gente Pimba

Foto: Davi Mello, 2019

Vários meses de ensaio
Para em junho festejar
Nem bobeie, lá vem ela
Pimbando faz abalar
É quadrilha campeã
Um tesouro popular

versos de Keyane Dias

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Fundada em 1992, na cidade de Samambaia (DF), a Quadrilha Si Bobiá a Gente Pimba visa propagar o espírito junino adquirido em vivências e incessantes pesquisas em cultura popular, feitas por todo o seu elenco ao longo de 30 anos de existência. Sua fundação ocorreu dentro da Liga de Quadrilha Juninas do Distrito Federal e Entorno. Hoje, o grupo conta com a participação de brincantes de diversas cidades e também exerce um importante papel cultural e socioeducativo junto à juventude periférica. Vencedora dos mais importantes títulos juninos do DF, é bicampeã do Centro-Oeste, em 2019 tornou-se a única quadrilha junina heptacampeã do DF e também recebeu o inédito título de Quadrilha Campeã Nacional. A cada temporada junina anual, realiza em média 35 apresentações, alcançando mais de 100 mil pessoas com a alegria e a beleza da tradição popular.

Maísa Arantes

Foto: Davi Mello, 2021

Ela tem voz afinada
É pifeira e rabequeira
Anima os bailes da noite
Junta gente forrozeira
Cantando a sua bela
Peripécia brasileira

versos de Keyane Dias

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Rabequeira e forrozeira brasiliense. Maísa Arantes é cantora, instrumentista (rabeca e pífano), compositora, professora e arranjadora. Estudou na Escola de Música de Brasília e é também licenciada em Música pela UnB. Integrou importantes grupos culturais da cidade, como o Forró do B, Chinelo de Couro, Mestre Zé do Pife e as Juvelinas, Quadrilha Arroxa o Nó e Mamulengo Fuzuê. Dedica-se à cultura popular, forró pé-de-serra e à música brasileira. É também compositora de trilha musical para teatro e cinema. Há alguns anos, Maísa anima as noites dos forrozeiros e forrozeiras do DF, abrindo animados bailes de forró de rabeca em diversos espaços e projetos culturais. Recentemente, lançou o EP Peripécia Brasileira e o projeto de pesquisa Rabeca Sertaneja.

Daniel Carvalho

Foto: Davi Mello, 2022

Por Daniel da Rabeca
Ele ficou conhecido
Um brincante de responsa
Tocador do mais sabido
Compositor que adora
Partilhar o aprendido

versos de Keyane Dias

 

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Músico, pesquisador e arte-educador brasiliense. Daniel Carvalho é formado em Educação Artística, pela UnB, e em Chorinho, pela Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello. Entre outros instrumentos, dedica-se ao estudo da rabeca e do violão, ministrando aulas práticas e de teoria musical. Em parceria com diferentes grupos de Brasília, realiza direção musical e trilha sonora de espetáculos teatrais. Foi integrante dos grupos Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Som de Papel. Atua nos grupos Raiz de Macaúba e Mamulengo Presepada. Em 2017, grava o disco Raiz de Macaúba Instrumental, com sete faixas autorais. Em 2019, fez a direção musical do primeiro disco da cantora Shaira Ribeiro, ano em que também compôs e gravou a trilha da animação Malaika.

As Fulô do Cerrado

Foto: Davi Mello, 2022

Lá no meio do Cerrado
Tem as Fulô tocadeira
Tocam xaxado e baião
E um forró de primeira
São da nova geração
Da cultura brasileira

versos de Davi Mello

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Sob a sombra das árvores da Universidade de Brasília e inspiradas pelos ensinos de Mestre Zé do Pife, surge a banda As Fulô do Cerrado. O grupo abredita na potência das mulheres na música e na riqueza das manifestações de cultura popular de um Brasil rico e profundo. Para dar visibilidade a essa pluralidade, há cinco anos transformam e impulsionam o cenário musical do Distrito Federal com shows e eventos em diferentes espaços. Sobre os palcos, além da mistura de ritmos populares como baião, frevo e xote, levam consigo canções autorais e releituras de músicas tradicionais e contemporâneas, sempre acompanhadas de uma boa sanfona, rabeca, pífanos, cavaco, zabumba e triângulo.